O tão esperado filme do Aquaman produzido pela DC, traz um herói mais bem-humorado do que nos quadrinhos. No que diz respeito aos cenários, edição
gráfica e dublagem, ficou tudo muito bem feito, destacando a riqueza de
detalhes da cidade de Atlântida, uma cidade futurista e bem desenvolvida
embaixo d'água, porém, a trilha sonora poderia ser um pouco melhor.
Sobre a história, traz Arthur (Jason Momoa), representando o Aquaman que
ajuda as pessoas quando surgem problemas, no entanto, ele não se considera
exatamente um herói. Mas algo muda sua vida, Mera (Amber Heard), o procura
com o intuito de que ele retorne a Atlântida com ela e enfrente seu irmão
Orm (Patrick Wilson), sendo colocado como o vilão principal do filme, que
pretende atacar a superfície e se tornar o “Mestre dos Oceanos” contando com
a ajuda do Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II).
Nesse contexto, é Orm quem trouxe uma crítica muito válida com relação a
poluição marinha provocada pelo descaso dos seres terrestres com os mares e
oceanos. Motivo este do seu ódio pela superfície. Destaca que as pessoas da
terra, despejam grandes quantidades de lixo e substâncias tóxicas nas águas,
atingindo assim os seres vivos marinhos e todo um ecossistema.
E de uma forma geral, a produção combinou ação, humor, aventura e
romance. E essa combinação trouxe uma dinâmica ao enredo que possibilitou
trazer “micro histórias” dentro da história, isto é, conta a origem do Aquaman, a
origem do Arraia Negra, a busca pelo tridente de Atlas para derrotar Orm, o
confronto com o Arraia, a luta com o irmão e ainda cria um clima romântico
entre o protagonista e Mera. Dado o exposto, os fãs do Aquaman ficaram na
esperança de uma continuação da história, devido as cenas pós-créditos.
Será?